Queridos Maltrapetas,
Vou aproveitar que acordei mais ou menos de bom-humor e dar alguma satisfação à minha horda de fãs.
Sim, bem sei que vocês esperam por qualquer letra deste Maltrapa, já há tempos. Não é, como pode parecer a alguns de vocês, um desleixo explícito o que tem me feito andar à margem das palavras, mas, ao contrário, um empenho e um comprometimento nunca dantes visto.
Por viciado que sou, escolhi a Seleção Brasileira como temática de minha pesquisa de conclusão de curso. Como sou muito crítico em relação ao time do Dungueta, apostei no espírito libertário e sofrido do polvo brasileiro para tirar minhas conclusões; mais especificamente, aquele que reside no Varjão, comunidade carente localizada a pouco mais de dois quilômetros de minha morada.
Assim sendo, tenho dedicado todo o tempo que consigo ao trabalho de campo, o que, logicamente, faz com que novos relatos maltrapilhos se tornem, por ora, inconstantes. Prefiro que seja assim, a ter o desprazer de ler críticas gratuitas sobre uma produção rarefeita.
De toda forma, meus impulsos literários hão de fazer desta entressafra um período de enriquecimento e aperfeiçoamento do meu ser, dando a entender que o ‘meu melhor’ está por vir, tão desconcertante quanto o vôo Jabulani e tão avassalador quanto o estampido de uma vuvuzela: Póóóóóóóónnn!
O Maltrapa